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Santos prejudicado? Veja os erros de arbitragem no Brasileirão 2025
Por Redação FutSantos em 27/12/2025 08:14
A trajetória do Santos no Campeonato Brasileiro de 2025 foi acompanhada por uma sombra persistente: as decisões controversas da arbitragem. Enquanto o elenco buscava estabilidade na tabela, o desempenho dos juízes e as intervenções do VAR tornaram-se pauta obrigatória nas coletivas e bastidores da Vila Belmiro. A postura do clube, marcada por protestos formais e indignação pública, reflete um ano em que o apito teve influência direta no clima de tensão que cercou o Peixe.
Um dos episódios de maior repercussão ocorreu no Rio de Janeiro, durante o duelo contra o Botafogo no estádio Nilton Santos . Naquela ocasião, a insatisfação com a condução de Rodrigo José Pereira de Lima atingiu o ápice quando Alexandre Mattos, diretor de futebol santista, entrou no gramado ainda no intervalo para confrontar a equipe de arbitragem. O dirigente questionou veementemente uma infração não assinalada sobre Lautaro Díaz, que originou a jogada do segundo gol adversário.
A atuação da tecnologia de vídeo também foi alvo de críticas severas por parte da cúpula santista. Após o apito final, Mattos não poupou palavras ao descrever o trabalho realizado pela cabine de arbitragem naquela partida, classificando a atuação do VAR como "catastrófica" e relembrando que o clube já vinha sendo prejudicado em rodadas anteriores de forma sistemática.
O confronto em Salvador e a pressão sobre a CBF
A derrota por 2 a 0 para o Bahia, na Arena Fonte Nova, adicionou mais um capítulo de indignação à temporada. O lance capital aconteceu aos 21 minutos da etapa complementar, quando um cabeceio de Gustavo Caballero encontrou o braço do defensor Santiago Mingo dentro da área. Apesar do movimento evidente e das reclamações imediatas dos atletas alvinegros, o árbitro Rafael Rodrigo Klein optou pelo prosseguimento normal da partida, ignorando a infração.
O erro crasso em Salvador motivou uma reação institucional robusta. A diretoria do Santos não se limitou a entrevistas e buscou uma audiência formal na sede da CBF para manifestar seu descontentamento com o nível técnico da arbitragem brasileira. O diretor Alexandre Mattos liderou os protestos públicos, reforçando a tese de que o clube estava sendo punido por interpretações equivocadas em momentos decisivos do campeonato.
Abaixo, apresentamos um resumo dos principais incidentes que geraram questionamentos ao longo da competição:
| Adversário | Local | Lance Questionado | Árbitro / VAR |
|---|---|---|---|
| Botafogo | Nilton Santos | Falta em Lautaro Díaz no início do gol | Rodrigo José Pereira de Lima |
| Bahia | Fonte Nova | Toque de braço de Santiago Mingo | Rafael Rodrigo Klein |
| Atlético-MG | Indefinido | Carrinho de Scarpa em Neymar na área | Não informado |
| Sport | Vila Belmiro | Pênalti não marcado em Guilherme | Felipe Fernandes de Lima |
Pênaltis ignorados na Vila Belmiro e em confrontos diretos
As polêmicas não se restringiram aos jogos fora de casa. Dentro de seus domínios, na Vila Belmiro, o Peixe viu o árbitro Felipe Fernandes de Lima ignorar uma queda de Guilherme na área logo nos primeiros minutos do confronto contra o Sport. Mesmo com a evidência do contato, o juiz considerou a jogada legal, frustrando os planos santistas de abrir o placar precocemente em uma partida estratégica.
Outra situação que gerou debate entre analistas de arbitragem foi o embate contra o Atlético-MG. Em uma jogada individual, Neymar foi derrubado por um carrinho de Gustavo Scarpa dentro da grande área. Especialistas apontaram a penalidade como indiscutível, mas, novamente, o comando da partida mandou o jogo seguir, consolidando um padrão de decisões desfavoráveis que acompanhou o Santos durante grande parte de 2025.
Ao analisar o conjunto da obra, fica evidente que a relação entre o Santos e a comissão de arbitragem da CBF atingiu um ponto de ruptura. A recorrência de erros em lances de interpretação clara transformou o debate técnico em uma batalha política, onde o Peixe se viu obrigado a lutar não apenas contra seus adversários em campo, mas contra a inconsistência daqueles que deveriam garantir a justiça desportiva.
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