Escobar no Santos: Veja avaliação da torcida e trajetória

O encerramento da temporada de 2025 deixou um gosto amargo para Gonzalo Escobar. O lateral-esquerdo, que outrora desfrutava de plena confiança no elenco santista, terminou o ciclo anual enfrentando a convalescença de uma lesão muscular. O problema físico o retirou dos gramados nos três confrontos decisivos da reta final, selando um período de baixa técnica e perda de espaço para a concorrência interna.

Apesar do declínio nos meses derradeiros, a percepção das arquibancadas sobre o atleta ainda carrega um tom de aprovação. Em levantamento realizado com o público que acompanha o cotidiano do Peixe, a maioria dos participantes classificou o desempenho do defensor como positivo. Os dados revelam que, para boa parte dos torcedores, o saldo individual de Escobar não foi apagado pelas dificuldades recentes da equipe no Campeonato Brasileiro.

Confira detalhadamente como os torcedores avaliaram a performance do lateral ao longo do ano:

A ascensão de Souza e os dilemas táticos de Vojvoda

A hegemonia de Escobar no setor começou a ser seriamente questionada em meados de julho. Sob a gestão interina de Cleber Xavier, o jovem Souza passou a ser testado com maior frequência, demonstrando vigor e capacidade de entrega que colocaram o veterano em xeque. Embora o argentino tenha retomado o posto momentaneamente, a chegada de Juan Pablo Vojvoda trouxe novas perspectivas e exigências táticas ao elenco santista.

Mesmo com o histórico prévio de trabalho entre o treinador e o lateral, a instabilidade coletiva do Santos no certame nacional forçou Vojvoda a buscar alternativas mais consistentes. Souza novamente recebeu a oportunidade de assumir a titularidade e, desta vez, não deu margem para contestações. A afirmação do jovem talento relegou Escobar ao banco de reservas, evidenciando uma necessária oxigenação na lateral esquerda pedida pelo momento técnico do clube.

De pilar do acesso ao banco de reservas

É preciso recordar que o prestígio de Escobar foi construído sobre uma base sólida no início do ano. O jogador foi peça fundamental na engrenagem que reconduziu o Santos à elite do futebol brasileiro, mantendo-se como titular inquestionável mesmo após a transição para o comando de Pedro Caixinha. Sua experiência era vista como um trunfo para a estabilização defensiva do Peixe em seu retorno aos grandes palcos.

Entretanto, o futebol exige manutenção constante de alto nível, algo que o lateral não conseguiu sustentar até o apito final de 2025. O desgaste físico, somado à evolução de peças da base e às mudanças na área técnica, transformaram um titular absoluto em uma opção de composição de grupo. Agora, resta ao Santos e ao atleta reavaliarem os rumos para o próximo ciclo, considerando tanto a aprovação popular quanto a perda de protagonismo em campo.