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Desafios na Vila: A Estratégia do Palmeiras contra o Santos com 12 Ausências

Por Redação FutSantos em 11/11/2025 18:22

A iminente partida entre Palmeiras e Santos, um clássico marcado por 12 desfalques no elenco alviverde, levanta um questionamento crucial sobre a abordagem tática mais eficaz para o time de Abel Ferreira. A Vila Belmiro, palco do confronto atrasado do Brasileirão, exige uma estratégia meticulosa para superar tanto o adversário quanto as próprias limitações.

Para o colunista Danilo Lavieri, a tática ideal passa por uma iniciativa ofensiva nos primeiros vinte minutos. A meta seria desestabilizar o rival e, se possível, abrir o placar. Lavieri argumenta que um gol inicial teria o poder de inflamar o nervosismo da torcida santista, especialmente com o Peixe figurando na zona de rebaixamento. Ele pontua:

Eu sou sempre da tese que é melhor pressionar nos 20 primeiros minutos, tentar fazer um gol e se não conseguir aí ver o que acontece depois. Eu acho que esse jogo, se o Palmeiras sair na frente, a Vila Belmiro vem abaixo. Eu usaria essa estratégia porque o Santos atrás do placar, a gente viu isso contra o Palmeiras e contra o Flamengo, eles ficam expostos para caramb, eles sobem a linha.

Em contraste, Paulo Massini, durante a Live do Palmeiras no Canal UOL, defende uma postura mais cautelosa. Sua proposição é a tática do "baliza zero", focando primordialmente em não sofrer gols. Para Massini, uma defesa sólida com três zagueiros seria a chave para pressionar o Santos psicologicamente, explorando a ansiedade do adversário em seu próprio campo. A espera por um momento oportuno para atacar se tornaria o diferencial.

Pressão Inicial ou Defesa Férrea: O Dilema Alviverde

A posição do Santos na tabela de classificação, segundo Massini, amplifica a importância dessa abordagem. Ele destaca:

Sabemos que para time grande ela ainda é maior, certo? Então, é baliza zero e três zagueiros. É possível, sim, ganhar do Santos na Vila Belmiro com 12 desfalques. Porém é preciso ter uma estratégia bem definida -- a melhor coisa é baliza zero. É a partir daí que você vai deixar o tempo passar e fazer o Santos jogar com o relógio nas costas, não no pulso.

A ideia é transformar o tempo em um aliado do Palmeiras e um inimigo do Santos .

Complementando as discussões, o repórter Flávio Latif vislumbra uma flexibilidade tática que pode ser empregada por Abel Ferreira. Ele sugere a utilização de um dos zagueiros, como Fuchs, em uma função híbrida entre volante e defensor. Essa movimentação liberaria Aníbal para atuar como um "camisa 8", com maior liberdade criativa no meio-campo, e, crucialmente, permitiria que Raphael Veiga se desprendesse de obrigações defensivas, atuando mais próximo ao ataque.

Ajustes Táticos e o Papel de Veiga: A Chave para o Meio-Campo

Latif enfatiza a importância de não "sacrificar" Veiga em tarefas de marcação, permitindo que ele explore sua capacidade ofensiva, como visto em partidas anteriores. Ele explica:

Eu acho que se o Abel optar pelo Fuchs fazendo essa função entre volante e zagueiro, o Aníbal fazendo como se fosse um 8 e deixar o Veiga mais livre como a gente viu ele contra o LDU, podendo pisar mais no campo de ataque. A gente pode ver essa novidade aí do Fuchs como volante, o Aníbal como o 8, fazendo essa função, e não sacrificando o Veiga.

Essa configuração visaria otimizar a transição e a criação de jogadas, mesmo com as ausências.

Diante de um cenário desafiador, com desfalques significativos e a pressão de um clássico fora de casa contra um rival em situação delicada, o Palmeiras precisa de uma estratégia bem definida. Seja pela pressão inicial para desestabilizar o Santos ou pela solidez defensiva para explorar a ansiedade adversária, a execução tática de Abel Ferreira será determinante para o desfecho na Vila Belmiro.

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