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Zé Ivaldo no Santos: Da Titularidade ao Banco e a Saída Próxima

Por Redação FutSantos em 28/07/2025 16:23

A trajetória do defensor Zé Ivaldo no Santos toma um rumo inesperado. Embora esteja a um passo de ativar uma cláusula contratual que obrigaria o clube praiano a adquiri-lo em definitivo do Cruzeiro, seu futuro na Vila Belmiro parece cada vez mais incerto. Sondagens de equipes da Arábia Saudita e do Japão sinalizam uma possível interrupção precoce de sua passagem pelo Alvinegro.

As negociações com os interessados internacionais ainda estão em fase preliminar, focadas na discussão de valores, sem que propostas formais tenham sido submetidas. Contudo, o Santos , como parte do acordo de empréstimo, precisa ser notificado sobre qualquer oferta que o Cruzeiro venha a receber. A perspectiva, inclusive na Toca da Raposa, é de que o zagueiro não volte a vestir a camisa santista.

A Contradição Contratual: Zé Ivaldo e o Dilema do Santos

A situação de Zé Ivaldo é um paradoxo. No momento em que a ativação da cláusula de compra se aproxima, o atleta enfrenta uma clara perda de prestígio e minutos sob o comando de Cleber Xavier. Em contraste com o início da temporada, onde rapidamente conquistou a titularidade, o defensor não figurou sequer no banco de reservas nas duas últimas partidas importantes do Peixe.

Contra o Internacional, em casa, e no duelo com o Sport, na Ilha do Retiro, Zé Ivaldo foi preterido pela comissão técnica, evidenciando uma mudança drástica em sua hierarquia dentro do elenco.

Do Pilar Defensivo ao Banco: A Trajetória de Zé Ivaldo na Vila

Sua chegada ao Peixe, por empréstimo de um ano junto ao Cruzeiro, foi marcada por uma ascensão meteórica. Beneficiado por um período de instabilidade de concorrentes diretos como João Basso e Luan Peres, e pela opção do então técnico Pedro Caixinha de não utilizar Gil no início de 2024, Zé Ivaldo rapidamente se firmou como peça-chave na defesa.

Com a reintegração de Gil ao elenco principal durante o Campeonato Paulista, a dupla de zaga do Santos passou a ser composta por Zé Ivaldo e o experiente defensor. A dinâmica da equipe, no entanto, sofreu uma nova alteração com a saída de Caixinha e a chegada de Cleber Xavier.

Sob a nova gestão, Luan Peres ganhou mais espaço, relegando Gil ao banco de reservas e formando a nova parceria titular com Zé Ivaldo . Apesar de manter-se entre os onze iniciais por um período, o desempenho do zagueiro começou a oscilar, culminando em falhas pontuais que custaram pontos importantes ao Santos no Campeonato Brasileiro. Um exemplo notório foi a desatenção na marcação de Yuri Alberto, que resultou no gol da vitória do Corinthians.

A Ascensão dos Concorrentes e a Queda de Rendimento

Paralelamente à queda de rendimento de Zé Ivaldo , João Basso experimentou uma fase de crescimento notável. O defensor soube aproveitar as oportunidades, como a suspensão de Zé Ivaldo contra o Vitória e a ausência de Luan Peres por cartão amarelo diante do Botafogo, para consolidar sua posição na equipe.

No confronto contra o Fortaleza, com todos os zagueiros à disposição, Cleber Xavier optou pela dupla João Basso e Luan Peres , colocando Zé Ivaldo no banco. O zagueiro ainda foi acionado no intervalo da partida, em uma improvisação na lateral direita, mas sua atuação foi marcada por um pênalti cometido após um toque de mão na bola dentro da área.

O retorno da temporada após a pausa para a Copa do Mundo de Clubes da Fifa não trouxe melhorias ao desempenho de Zé Ivaldo . No amistoso contra a Desportiva-ES, o jogador falhou ao deixar um adversário livre na área, resultando no gol do time capixaba.

Mesmo com uma nova chance como titular contra o Mirassol, na vaga de João Basso ? uma escolha justificada por Cleber Xavier pela busca de um melhor jogo aéreo defensivo ?, a atuação de Zé Ivaldo foi aquém do esperado na derrota por 3 a 0. Ele esteve diretamente envolvido no primeiro gol do Mirassol, com um desvio equivocado em cobrança de escanteio, e demonstrou passividade nos outros dois gols do adversário.

Nas partidas subsequentes, contra Internacional e Sport, Zé Ivaldo foi completamente excluído da lista de relacionados. No primeiro jogo, Gil e Luisão eram as únicas opções no banco; no segundo, com Gil suspenso, apenas Luisão permaneceu como alternativa para a zaga, selando a perda de espaço do jogador que, há poucos meses, era titular absoluto.

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