Vojvoda e Pepe: O Abraço que Simboliza a Esperança no Santos

A chegada de Juan Pablo Vojvoda ao comando técnico do Santos Futebol Clube foi rapidamente marcada por um momento de profundo simbolismo e reverência. Em suas primeiras incursões pelo Centro de Treinamento Rei Pelé, o novo estrategista do Peixe teve a oportunidade de se deparar com uma das figuras mais emblemáticas da história alvinegra: José Macia, o lendário Pepe, imortalizado como o "Canhão da Vila".

O encontro, longe de ser meramente protocolar, revelou uma troca de admiração mútua. Vojvoda, com a responsabilidade de reerguer o time, não hesitou em expressar seu respeito pelo ex-jogador. Em um gesto que transcendeu a formalidade, o treinador argentino buscou no abraço do ídolo um presságio favorável, um toque de "boa sorte" para o desafio que se impõe.

Pepe, por sua vez, compartilhou um pouco da sua vasta trajetória. O ex-atleta recordou seus mais de setecentos jogos vestindo a gloriosa camisa do Santos , um testemunho de dedicação e longevidade. Além de sua brilhante carreira como jogador, o "Canhão da Vila" também pontuou sua experiência como técnico, mencionando ter comandado ninguém menos que Pep Guardiola, em sua passagem pelo Al Ahli, do Catar, uma curiosidade que sublinha a extensão de sua vivência no futebol.

O Peso da História: O Legado de Pepe e a Busca por Inspiração

A interação entre as duas gerações do futebol santista culminou em um voto de confiança do veterano ao recém-chegado. Ciente da magnitude da tarefa que o aguarda na Vila Belmiro, Vojvoda articulou sua percepção sobre o momento:

"Tenho responsabilidade, mas também felicidade de estar aqui. Tem que funcionar"

Declarou o treinador, evidenciando a dualidade entre a pressão inerente ao cargo e a motivação de conduzir o clube.

A dimensão da figura de Pepe para o Santos é inquestionável, e seus números falam por si. Devidamente trajado com o uniforme do clube durante o encontro, o "Canhão da Vila" ostenta a notável marca de segundo maior artilheiro da história santista, um feito que o posiciona logo abaixo do Rei Pelé. Sua contribuição em gols é um capítulo dourado na crônica do Alvinegro Praiano.

Para ilustrar a grandiosidade de sua carreira, observemos os números que o colocam no panteão do Santos :