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Santos Zera Dívida Botafogo: Detalhes do Acordo de R$ 14 Milhões com Atlético-MG
Por Redação FutSantos em 05/08/2025 12:22
Em meio às flutuações do desempenho esportivo e às aspirações que sempre cercam um clube da envergadura do Santos, a gestão financeira opera nos bastidores, ditando a capacidade de voos mais altos. A frase atribuída a Neymar, "Pensamos em algo melhor desde o começo do campeonato", ressoa como um eco das expectativas que, para serem concretizadas, dependem invariavelmente de uma base sólida, inclusive no aspecto econômico. É nesse cenário que a recente quitação de um débito significativo por parte do Botafogo se torna um marco relevante para a saúde financeira do Peixe, encerrando um capítulo de negociações intrincadas.
O Alvinegro Praiano confirmou o recebimento de uma quantia devida pelo Botafogo, referente às transferências do goleiro John e do zagueiro Jair. Este acerto, que vinha sendo costurado verbalmente na semana anterior, materializou-se com a transferência de 300 mil dólares, o equivalente a cerca de R$ 1,65 milhão na cotação atual. Embora o montante recebido seja consideravelmente inferior aos R$ 14 milhões inicialmente apontados como débito, a resolução foi alcançada por meio de um arranjo complexo que envolveu um terceiro protagonista: o Atlético-MG.
O Intrincado Acordo Tripartite e a Quitação de Débitos
A aparente disparidade entre o valor original da dívida e o montante final pago pelo Botafogo é explicada pela natureza do acordo selado. Não se tratou de uma simples negociação bilateral, mas de uma engenharia financeira que incluiu o Atlético-MG. O objetivo era claro: zerar as pendências mútuas entre os três clubes, desatando um nó de obrigações cruzadas que há tempos exigia uma solução definitiva. Na conta final deste arranjo de três pontas, coube ao clube carioca o envio dos 300 mil dólares ao Peixe, concretizando a quitação nas últimas horas.
Para compreender a dimensão desse acerto, é fundamental detalhar as origens das dívidas que compunham essa teia. O Atlético-MG, por exemplo, possuía compromissos financeiros com o Botafogo relativos à aquisição do atacante Júnior Santos . Paralelamente, o Santos também era cobrado pelo clube mineiro por conta da transferência do meio-campista Patrick. Essas transações, aparentemente desconectadas, formavam um emaranhado que impedia a liquidação individual de cada débito, justificando a necessidade de uma solução conjunta e abrangente.

Movimentações de Mercado como Catalisador da Resolução
A atenção do Santos em relação a esses pagamentos foi intensificada diante das recentes movimentações no mercado de transferências envolvendo os atletas John e Jair . O zagueiro Jair foi negociado com o Nottingham Forest, da Inglaterra, enquanto o goleiro John recebeu uma proposta do West Ham, também da Premier League, indicando uma possível saída para o futebol europeu. A iminência dessas transações, que poderiam capitalizar o Botafogo, acendeu um sinal de alerta na diretoria santista, que viu ali a oportunidade ideal para pressionar pela resolução da pendência.
Diante da perspectiva de que os ex-jogadores do Alvinegro Praiano pudessem gerar liquidez para o Botafogo, o Santos sentou-se à mesa de negociações. A conversa, que inicialmente envolvia apenas os dois clubes, expandiu-se com a inclusão do Atlético-MG, que se mostrou disposto a participar da busca por uma solução para todas as pendências financeiras. Este desfecho, embora tardio, representa um passo importante na busca por estabilidade e transparência nas relações interclubes, permitindo que o Santos volte a focar seus esforços nas ambições que, como bem disse Neymar , "pensamos em algo melhor desde o começo do campeonato".
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