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Santos: Análise Detalhada dos Reforços e Desempenho no 1º Semestre de 2025
Por Redação FutSantos em 17/06/2025 07:04
O Alvinegro Praiano, em uma clara demonstração de ambição para a temporada de 2025, realizou um investimento substancial no mercado de transferências, incorporando uma dúzia de novos talentos ao seu plantel. À medida que a primeira metade do ano se encerra, torna-se imperativo analisar o retorno sobre esse aporte, discernindo entre as aquisições que já justificam a aposta e aquelas que ainda buscam consolidar seu espaço. A diretoria do Santos, ao abrir os cofres, sinalizou um desejo de reestruturação e competitividade, mas a efetividade dessas movimentações exige um escrutínio rigoroso.
A Ambição do Santos: Um Início de Temporada com 12 Novas Faces
No alvorecer da temporada, o Peixe trouxe um total de doze novos atletas para fortalecer seu elenco. A lista de recém-chegados incluiu os defensores Luisão e Zé Ivaldo, o lateral Léo Godoy, o volante Zé Rafael, os meias Rollheiser, Thaciano e Barreal, além dos atacantes Neymar, Tiquinho Soares, Deivid Washington e Gabriel Veron. Um volume expressivo de contratações que visava dotar a equipe de maior profundidade e qualidade técnica em diversas posições.
Contudo, a dinâmica do futebol é implacável, e um desses nomes já não faz mais parte da Vila Belmiro. O lateral-direito Léo Godoy, que estava emprestado pelo Athletico-PR, foi alvo de uma proposta do Independiente, da Argentina. A negociação foi concretizada após a aceitação do Furacão, em virtude de uma cláusula no contrato de empréstimo que obrigava o clube santista a liberá-lo em caso de uma oferta de compra por parte de outra agremiação. Um movimento que, embora previsto contratualmente, alterou a composição inicial do elenco .

Os Destaques e Desafios Individuais no Elenco Santista
O grande chamariz do período de transferências do Santos , sem dúvida, foi o aguardado retorno de Neymar . O craque, que se revelou para o mundo vestindo a camisa do Peixe, voltou após um hiato de doze anos, reacendendo a esperança da torcida. No entanto, sua trajetória na primeira metade da temporada foi marcada por desafios físicos. O camisa 10 participou de apenas treze confrontos, incluindo um amistoso contra o RB Leipzig, registrando três gols e três assistências. Um desempenho impactado pelas lesões, que impediram uma sequência maior de jogos e a plena demonstração de seu potencial.
No que tange ao investimento financeiro, o Santos direcionou a maior fatia de seus recursos para a aquisição de Rollheiser. O meia argentino custou aos cofres do clube a impressionante cifra de 11 milhões de euros, o equivalente a aproximadamente R$ 65,9 milhões. Até o momento, o jogador acumulou um gol e uma assistência em dezenove partidas disputadas. Um custo-benefício que, por ora, ainda está sob avaliação, considerando a expectativa gerada por um aporte tão significativo.
O Impacto das Novas Contratações no Desempenho do Peixe
A análise do desempenho individual revela um cenário de contrastes entre os recém-chegados. Nomes como Zé Rafael , Zé Ivaldo , Barreal e o próprio Rollheiser, apesar dos números ainda modestos deste último, parecem ter encontrado seu espaço e se estabelecido entre os titulares ou como peças fundamentais na rotação da equipe. A capacidade de adaptação e a contribuição para o esquema tático do treinador foram determinantes para que esses atletas começassem a justificar o investimento.
Em contrapartida, outros jogadores, como Thaciano , Deivid Washington e Gabriel Veron , ainda não conseguiram se firmar plenamente no Santos . A busca por ritmo, entrosamento e o encaixe ideal no sistema de jogo têm sido um desafio para esses atletas, que ainda procuram o caminho para demonstrar todo o seu potencial e responder às expectativas que cercaram suas contratações. A temporada é longa, mas a pressão por resultados e desempenho é uma constante no futebol de alto nível.
Diante desse panorama, com investimentos vultosos, retornos variados e a saída inesperada de um reforço, a questão que se impõe é: qual dos novos rostos do Santos , de fato, entregou o melhor desempenho na primeira fase da temporada? A resposta, complexa, reside na ponderação entre o custo, a expectativa e a efetiva contribuição em campo, um exercício que cabe agora à análise crítica dos observadores e, fundamentalmente, à torcida santista.
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