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Polêmica do Pênalti: Palmeiras Reclama de Arbitragem Contra o Santos – Opiniões Divididas
Por Redação FutSantos em 17/11/2025 11:42
A recente partida entre Santos e Palmeiras, válida pelo Campeonato Brasileiro e disputada na Vila Belmiro, reacendeu a incessante discussão sobre a arbitragem no futebol nacional. A grande questão que paira é se o Alviverde, de fato, teria motivos legítimos para se queixar de um lance controverso que resultou na não marcação de uma penalidade máxima a seu favor.
No programa "Posse de Bola", do Canal UOL, a mesa de comentaristas, composta por figuras como Juca Kfouri, José Trajano, Mauro Cezar Pereira, Arnaldo Ribeiro e Danilo Lavieri, apresentou um quadro de profunda divergência acerca do incidente. As opiniões se chocaram, evidenciando a falta de um consenso claro, mesmo entre especialistas.
Danilo Lavieri expressou sua surpresa com a não marcação, comparando o lance a outros já assinalados: "Eu já vi pênaltis bem menos escandalosos serem marcados assim, nessa mesma área, o do Arrascaeta, pra mim, esse daí foi mais. Mas é o que acontece no Brasil, a gente não tem critério, não sabe o que acontece." Em sintonia, Arnaldo Ribeiro, apesar de se autodenominar "antipênalti", confessou: "Eu sou antipênalti, mas eu achei pênalti."
O Veredito da Dúvida: Entre o Pênalti e a Contenção
Contrariando as vozes que viam a infração, Mauro Cezar Pereira foi enfático ao afirmar: "Nem o que sobrou da Central do Apito achou que isso foi pênalti." A posição do jornalista sugere que a análise técnica, mesmo em um cenário de escassez de especialistas na antiga Central do Apito, não corroborava a tese da penalidade. Juca Kfouri, por sua vez, adicionou uma camada estratégica à sua avaliação, considerando o contexto do jogo: "Eu achei que não foi pênalti e digo mais: dado o clima em relação a arbitragens, STJDs e tudo mais, se marca esse pênalti, a Vila Belmiro vem abaixo, o jogo não termina." José Trajano, por fim, resumiu a complexidade do tema: "Eu achei que foi também, mas tem gente que acha que não foi, então pronto."
Desafios e Escolhas Estratégicas do Palmeiras
Além da polêmica da arbitragem, a mesa de debates também abordou as escolhas estratégicas do Palmeiras, que, na visão de alguns, podem ter contribuído para o seu desempenho recente. Mauro Cezar Pereira chamou a atenção para a postura do clube em relação ao calendário: "O que me chama atenção é o Palmeiras ter elogiado. Esse é o ponto que me chama atenção. Não ia mudar nada. Mas o Palmeiras e o São Paulo elogiaram, o Flamengo protestou contra a mudança. É óbvio que o Palmeiras em algum momento pagaria caro por isso. E pagou. Teve que jogar contra o Santos mobilizado, cheio de desfalques. Houve também um erro estratégico aí. Poderia ter jogado logo depois do Mundial de Clubes, mas optou por um ferido maior de folga. E aí a CBF tem esse álibi, digamos assim. Tinha uma data ali e não quiseram."
Arnaldo Ribeiro complementou a análise, apontando para o rendimento em campo: "Estava na mão dele, a vantagem era toda dele. O Palmeiras tinha uma decisão contra o Mirassol no domingo passado, com o time inteiro, não é com ausência do fulano, não. O time inteiro, o time titular. E perdeu. Perdeu inapelavelmente no Mirassol. Então, não é só o bastidor. Tem a questão do campo. A questão do campo em que o Palmeiras, em jogos cruciais, não foi bem nos primeiros tempos. Agora é uma questão de secar mesmo, porque mudou um pouco de mão."
Outros Tópicos em Debate: Marca Pelé e Atuações Inaceitáveis
Em um desvio temático, Danilo Lavieri trouxe à tona uma notícia relevante sobre o legado do Rei do Futebol: "Ontem dei essa notícia junto com o Pedro Lopes. Foi uma compra de 18 milhões de dólares, o que me parece pouco diante do que vale a marca Pelé. A família Neymar tem, a gente sabe que 18 milhões de dólares provavelmente eles devem ganhar lá em uma semana, é um negócio maluco. Fato é que a marca estava sendo bem pouco utilizada depois da morte do Pelé e aí os detentores, que nem a família que tinha o poder da marca, eram outros empresários que preferiram fazer esse negócio com a NR Sports."
Retomando as análises de performance em campo, Mauro Cezar Pereira fez uma crítica contundente a uma atuação específica: "O primeiro tempo foi um nojo. Uma coisa abjeta, uma atuação inaceitável. Você tinha três titulares absolutos e outros que não são titulares, mas não se justifica. Jogando na Arena Pernambuco, o Sport é muito agressivo no começo do jogo, franco atirador, né? Eu acho que nessas horas, jogadores do time que vai ser rebaixado, eles ficam tentando mostrar serviço, mostrar que tem valor, porque outros times estão observando e podem se interessar por esse ou por aquele." As discussões dos especialistas reforçam a complexidade do futebol, onde decisões de arbitragem, planejamento estratégico e desempenho individual se entrelaçam para definir os resultados e moldar as narrativas.
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