Mattos Desabafa: "Arbitragem Catastrófica" Assola o Santos – Entenda a Polêmica!

Em um ato de rara veemência, Alexandre Mattos, o diretor de futebol do Santos, irrompeu no gramado do Estádio Nilton Santos durante o intervalo do confronto contra o Botafogo. Sua intenção era clara: confrontar o árbitro Rodrigo José Pereira de Lima. Posteriormente, em um desabafo incisivo à reportagem da TV Globo, o executivo externou sua profunda insatisfação com as decisões arbitrais que, segundo ele, têm prejudicado o Alvinegro Praiano em suas recentes aparições, notadamente nos duelos contra Vitória e o próprio Botafogo.

A indignação de Mattos atingiu seu ápice ao classificar a atuação da arbitragem de vídeo como "catastrófica". Sua principal queixa concentrava-se no lance que precedeu o segundo gol do Botafogo. Para o dirigente santista, uma infração clara teria sido ignorada no início da jogada ofensiva adversária, comprometendo a integridade do desfecho.

O Estopim da Indignação: O Segundo Gol Alvinegro e a Vantagem Polêmica

A situação que deflagrou a fúria do diretor ocorreu aos 39 minutos do primeiro tempo. O Santos reclamou veementemente de uma falta sofrida por Lautaro Díaz, que, segundo a visão santista, deveria ter paralisado a jogada. Contudo, o árbitro optou por dar vantagem, resultando na perda da posse de bola pelo Peixe, já que o atacante se encontrava isolado.

A partir daí, o desenrolar foi rápido e fatal para o clube praiano. Na sequência da fase defensiva, o Botafogo capitalizou a posse e avançou em um contra-ataque fulminante, culminando no gol de Joaquín Correa, que ampliou a vantagem para a equipe carioca e aprofundou o descontentamento santista.

Foi falta. Como que dá uma vantagem dessas? Contra o Vitória, não deram o pênalti. O VAR no Brasil não tenho nem palavras para falar como é catastrófico. São tão incompetentes que não mostram nem as câmeras. Depois, deram pênalti sem critério, porque não foi no Neymar. Hoje, falta, puxou a camisa e deram vantagem num quatro contra um. Está difícil. Muito difícil

Padrão de Erros: Do Pênalti em Salvador ao Paradigma de Neymar

A fala de Mattos não se restringiu apenas ao embate contra o Botafogo. Ele estendeu suas críticas a um padrão de decisões que, em sua percepção, têm sido desfavoráveis ao Santos . O dirigente relembrou o pênalti assinalado contra o time na partida anterior, diante do Vitória. Naquela ocasião, Brazão cometeu uma infração sobre Renzo López, sem que a bola estivesse em disputa direta, e a penalidade máxima foi convertida, selando a derrota do Alvinegro Praiano.

A referência a Neymar, por sua vez, alude a um episódio em um confronto contra o Atlético-MG. O camisa 10, Mattos explicou, sofreu um carrinho na área desferido por Gustavo Scarpa e foi ao chão. Contudo, nenhuma marcação foi feita pela arbitragem, sob o argumento de que a bola já não estava mais em disputa. Este paralelo é utilizado pelo executivo para ilustrar uma suposta inconsistência nos critérios aplicados, reforçando a sensação de injustiça que paira sobre o clube da Vila Belmiro.