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Exclusivo: Musetti Explica Por Que Neymar Pai Não Comprará a SAF do Santos

Por Redação FutSantos em 19/11/2025 19:22

A recente aquisição da marca Pelé por Neymar Pai despertou intensas especulações sobre um possível interesse em assumir o controle da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Santos. Contudo, essa interpretação é prontamente refutada por Lucas Musetti, colunista renomado, que, durante sua participação na Live do Clube, apresentou uma perspectiva mais realista e fundamentada sobre o papel do empresário.

Para Musetti, a transação envolvendo o legado do Rei do Futebol não sinaliza, de forma alguma, uma intenção de propriedade direta sobre o Alvinegro Praiano. Em vez de se tornar o dono da agremiação, o cenário mais plausível seria o de Neymar Pai atuar como um intermediador na venda do clube a algum grupo de investidores ou fundo financeiro. Esta distinção é crucial para compreender a dinâmica do mercado e as limitações impostas a figuras com seu perfil profissional.

O Conflito de Interesses: Agente FIFA e Dono de Clube

O principal impedimento para que Neymar Pai assuma a propriedade de uma SAF reside em sua função atual. Como agente FIFA e empresário de atletas, ele se encontraria em um claro conflito de interesses, o que é vedado pelas regulamentações do futebol. Musetti é enfático ao sublinhar essa incompatibilidade fundamental, que transcende meras preferências pessoais ou estratégias de mercado.

O Neymar Pai não vai comprar o Santos. O máximo que vai acontecer é o Neymar Pai intermediar a venda. Porque o Neymar Pai é agente FIFA. Ele é empresário de jogador ? inclusive empresário do Neymar e do Kauan Basile. Como é que ele é dono de clube que tem atleta? Não existe isso. Ele pode trazer uma proposta, ele pode ter um cargo na nova SAF, mas ele ser dono do Santos é algo que não faz sentido, até pensando em termos financeiros mesmo. Vai demorar pra voltar esse dinheiro. Lucas Musetti

A análise de Musetti aponta que, embora Neymar Pai possa ter um papel relevante na transição do Santos para o modelo de SAF, seja trazendo propostas concretas ou assumindo um cargo executivo dentro da nova estrutura, a ideia de ele ser o proprietário máximo do clube é desprovida de lógica. Além das questões regulatórias, o retorno financeiro de um investimento desse porte, conforme destacado, demandaria um período consideravelmente longo, o que, sob uma ótica estritamente econômica, não se alinha com os interesses de um empresário focado em intermediação e gestão de carreiras.

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