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Escândalo no VAR? Técnico do Bragantino explode após empate com o Santos e fala em 'jogo contra 12'

Por Redação FutSantos em 28/09/2025 23:13

A declaração do técnico Fernando Seabra, do Red Bull Bragantino, após o empate em 2 a 2 com o Santos pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro, reverberou como um trovão no cenário esportivo nacional. A partida, disputada neste domingo, 28, foi marcada não apenas pelos gols, mas por uma controvérsia arbitral que levou o comandante a uma forte manifestação.

Com um semblante de indignação, Seabra não hesitou em apontar o dedo para a conduta da equipe de arbitragem, sugerindo que seu time enfrentou uma desvantagem numérica velada. Sua fala, carregada de frustração, levantou questionamentos sérios sobre a imparcialidade do apito em momentos decisivos do confronto que envolveu o Alvinegro Praiano.

O cerne da queixa do treinador reside em um lance capital ocorrido logo aos 12 minutos do primeiro tempo. Em uma disputa aérea após cruzamento, o zagueiro Luan Peres, do Santos , atingiu a cabeça de Pedro Henrique, atleta do Bragantino, com um chute. A expectativa de uma revisão minuciosa pelo VAR, comandado por Flávio Rodrigues de Souza, foi frustrada.

Apesar do árbitro principal ter levado a mão ao ouvido, sinalizando comunicação com a cabine, o jogo prosseguiu sem a marcação da penalidade máxima ou sequer uma indicação para revisão no monitor à beira do campo. A decisão, ou a ausência dela, foi categorizada por Seabra como um "pênalti escandaloso".

Para o técnico, a falha em analisar o lance de forma adequada não é um mero erro, mas um evento que alterou profundamente a dinâmica da partida.

"É um escândalo o VAR não ter chamado o Flávio naquele momento para ter a oportunidade de revisar. Isso impacta como é que o jogador vai responder e vai reagir, como ele vai se portar durante o jogo."
, declarou o treinador, evidenciando a percepção de um impacto psicológico e tático na sua equipe.

A Polêmica Decisão do VAR e Suas Consequências Imediatas

A indignação de Seabra não se limitou ao lance do pênalti não assinalado. Ele apontou uma disparidade de critérios que, em sua visão, prejudicou consistentemente o Bragantino ao longo do jogo.

"Os jogadores do Santos tinham carta para chegar, disputar, ir no corpo e fazer o que quisessem. A gente, chegava e era falta."
, afirmou, traçando um panorama de tratamento desigual por parte da arbitragem.

Para o técnico, a persistência de lances controversos e a aparente falta de uniformidade nas marcações contribuíram para a sensação de que o Bragantino não estava competindo em condições de paridade. Ele foi enfático ao declarar:

"Eu não estou de forma nenhuma tirando os pontos que a gente precisa melhorar. Só que, espera aí, hoje jogamos contra 12. Isso tem que ficar muito claro."

A gravidade de tal afirmação, que aponta para uma desvantagem numérica velada, eleva o debate sobre a ética e a imparcialidade nas decisões do apito. A percepção de que a arbitragem falhou em garantir a igualdade de condições para ambas as equipes é um golpe na confiança no sistema, especialmente em um campeonato de tamanha relevância.

Críticas à Arbitragem: A Isonomia em Jogo no Brasileirão

As acusações de Fernando Seabra transcendem o resultado de uma única partida. Ao afirmar que

"a gente sente que não tem condição de igualdade para competir"
, o técnico toca em um ponto sensível: a isonomia da competição. Em um campeonato tão disputado como o Brasileiro, onde cada ponto é crucial, a percepção de que fatores externos influenciam o desempenho e o resultado final pode corroer a credibilidade do torneio.

O registro público de "muito incômodo" por parte do Bragantino serve como um alerta para as entidades responsáveis pela gestão do futebol. As declarações do treinador exigem uma análise aprofundada, não apenas do lance específico, mas de todo o padrão de arbitragem que pode, segundo a visão dos envolvidos, estar ferindo a essência da disputa esportiva leal. A transparência e a uniformidade nos critérios são pilares fundamentais para a integridade do esporte, e questionamentos como os de Seabra clamam por respostas e, se necessário, por ajustes para o bem do esporte nacional.

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