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Acusação de Nepotismo no Santos: Membro do Comitê de Gestão Sob Pressão Máxima
Por Redação FutSantos em 22/10/2025 22:03
Além dos desafios enfrentados dentro das quatro linhas, o Santos agora se vê mergulhado em uma complexa disputa política nos corredores de sua administração. Nesta quarta-feira, dia 22, um coletivo de conselheiros protocolou oficialmente duas solicitações formais visando a exclusão de Daniel Alves do quadro de associados do clube. Alves, conforme amplamente conhecido, ocupa uma posição no Comitê de Gestão, diretamente vinculado ao presidente Marcelo Teixeira.
Os documentos entregues, que somam aproximadamente 70 assinaturas, exercem uma considerável pressão sobre a atual diretoria. A própria formalização desses pedidos ao presidente do Conselho, Fernando Akaoui, já gerou desavenças e discussões internas entre os próprios apoiadores da gestão Teixeira, evidenciando uma cisão no ambiente político do clube.
Pressão Cresce: Conselheiros Exigem Saída de Dirigente
O epicentro das denúncias reside em um alegado conflito de interesses. Em primeiro lugar, os membros do conselho acusam Daniel Alves de promover um tratamento privilegiado a seus dois filhos nas categorias de base do clube. O relatório detalha que, segundo os acusadores, "sem a influência do pai, não teriam condições técnicas de permanecer no clube".
Adicionalmente, as queixas apontam que um dos filhos do dirigente teria participado de treinamentos com a equipe profissional neste ano, sem a devida autorização ou trâmite protocolar. Para completar o quadro das acusações, os documentos também mencionam que o diretor teria vetado, de forma arbitrária, a contratação de um jovem atleta vindo do Vasco, que já havia recebido aprovação para integrar a base santista.
Detalhes das Alegações: Favoritismo na Base e Vetos Polêmicos
Em resposta às graves imputações, Daniel Alves foi contatado pela equipe de reportagem do portal ge e negou categoricamente todas as alegações. Em uma declaração oficial, o dirigente assegurou possuir evidências documentais sólidas para refutar as acusações. Ele argumenta que relatórios técnicos comprovam que a trajetória de seus filhos seguiu os procedimentos avaliativos padrão do clube.
Sobre a acusação de omissão de informações ao conselho, Alves esclarece que o contrato de seu filho já estava formalmente assinado em 27 de agosto, antes da reunião do conselho, que ocorreu em 2 de setembro. Diante do cenário, o diretor expressou seu pesar pela tentativa de "tumultuar o ambiente" em um momento já sensível para o clube.
A Defesa do Dirigente: Provas Documentais e Contrato Assinado
Apesar do peso das acusações, o presidente Marcelo Teixeira tem adotado uma postura de prudência. Ele declarou que aguardará o parecer da Comissão de Inquérito e Sindicância (CIS) do clube antes de tomar qualquer decisão ou medida. Os requerimentos foram encaminhados à CIS, que será responsável por investigar os fatos e ouvir a defesa do acusado.
Após a conclusão de sua apuração, a CIS emitirá um parecer. Caberá então ao Conselho Deliberativo decidir sobre a aceitação ou não do pedido de expulsão do dirigente, que, por enquanto, continua frequentando as dependências do clube normalmente, aguardando o desdobramento do processo.
Caminho da Apuração: Conselho Aguarda Parecer Crucial
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